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Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre as estradas brasileiras divulgada nesta quarta-feira (24) apontou que 29,3% das principais trechos rodoviários do país são consideradas ruins ou péssimas.
Foram avaliados no estudo 95.707 quilômetros de vias, incluindo toda a malha federal (65.273 quilômetros), além dos mais importantes trechos estaduais (30.434 quilômetros).
Desse total, 19.412 quilômetros (20,3% da extensão avaliada) foram considerados em condições ruins e, outros 8.651 quilômetros (9%), em condições péssimas.
Segundo a pesquisa, 9.454 quilômetros de rodovias (9,9%) foram avaliados como ótimos, 26.200 quilômetros (27,4%) receberam a "bom" e outros 31.990 (33,4%) foram considerados regular.
O estudo leva em consideração as condições do pavimento, da sinalização e a geometria das estradas.O último quesito é o problema mais comum nos trechos avaliados, diz a pesquisa.
Do total de 95.707 quilômetros analisados, 45.391 quilômetros (47,4%) foram considerados ruins ou péssimos quanto à sua geometria. Foram avaliados como ótimos e bons 21.594 quilômetros
Quanto ao pavimento, 54,1% dos trechos foram classificados como ótimos ou bons. Outros 12,5% são descritos como ruins ou péssimos. Se o critério é sinalização, 33,8% da extensão avaliada foram considerados ótimos ou bons. Os trechos ruins ou péssimos, nesse quesito, somam 35,7%.
Dos 95.707 quilômetros analisados, 88,1% (84.351) são formados por pista simples de mão dupla. As rodovias duplicadas somam 11.138 quilômetros (11,6%).
Um total de 15.392 quilômetros é de rodovias sob concessão, dos quais 86,7% (13.347 quilômetro) foram considerados ótimos ou bons. Nas estradas com gestão pública, receberam as mesmas notas 27,8% dos trechos percorridos (22.307 quilômetros).
A pesquisa ainda avaliou outras variáveis que contribuem para a qualidade das rodovias. Foi identificado, entre outros pontos, que 39,4% das estradas pesquisadas não contam com acostamento. Em outros 27,1% (25.897 quilômetros) não há placa indicando limite de velocidade em trechos de até 10 km.
Os pesquisadores da CNT também encontram 136 pontos em que há erosão na pista e outros 57 buracos grandes, problemas que reduzem a segurança das estradas brasileiras.
G1
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