terça-feira, 3 de abril de 2012

Governo lança pacote para aumentar competitividade das empresas



O governo federal lançou nesta terça-feira (3), durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, um pacote de medidas para aumentar a competitividade das empresas em meio à crise financeira internacional - fator que acirra a concorrência pelos mercado interno e externo.
As medidas englobam a ampliação do processo de desoneração da folha de pagamentos, iniciado em agosto do ano passado, o aumento da oferta de crédito para o setor produtivo, que, segundo o governo, também ficará mais barato, além de ações de defesa comercial, com o objetivo de evitar um aumento maior das importações, e o lançamento de um novo regime automotivo - que vai estimular investimentos no Brasil e aumento do conteúdo local (peças nacionais).
Por meio de estímulos à indústria, setor que menos cresceu em 2011, o novo pacote também visa estimular a expansão da economia, cujo objetivo do governo federal, é de 4,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, e, consequentemente, gerar empregos. O Banco Central, porém, estima um crescimento de 3,5% para este ano.
Aumento da competição
"A produção industrial, como participação do PIB, vem caindo no mundo todo. Já existe uma tendência estrutural de redução da industria no mundo que foi agravada pela crise de 2008 (...) Diante dessa situação internacional, temos de continuar tomando medidas para estimular investimentos públicos e privados. Há um processo permanente de aumento da competitividade, que que aumenta em momentos de crise. Os preços são reduzidos, e os paises ficam desesperados. Vendem produtos abaixo do preço de custo, dão subsídios, reduzem custo da mão de obra. É um momento que temos de dar um impulso forte para o aumento da competitividade brasileira", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Folha de pagamentos
No caso da desoneração da folha de pagamentos, que começou em 2011 com o lançamento do plano "Brasil Maior", 11 novos setores foram incluídos pelo governo, o que representará uma renúncia fiscal (recursos que deixarão de ser arrecadados) de R$ 7,2 bilhões por ano, informou o ministro da Fazenda.

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