Três prefeitos
paraibanos tiveram prestações de contas reprovadas, nesta quarta-feira
(16), ao longo da primeira sessão de 2013 do Tribunal de Contas do
Estado. Foram eles os de Pedra Lavrada (José Antonio Vasconcelos da
Costa (Foto), exercício de 2011), Curral de Cima (Nadir Fernandes de
Farias, 2011) e Jacaraú (Maria Cristina da Silva, 2010), neste último
caso, com imputação do débito de R$ 633.395,86, conforme voto do
conselheiro Nominando Diniz, relator do processo.
A prefeita de
Jacaraú respondeu por pagamentos acima dos valores contratados e, ainda,
por despesas não comprovadas com obras públicas. Ela, que deixou de
apresentar defesa no processo atinente aos gastos com obras, poderá
fazê-lo em fase de recurso ao TCE.
Aplicações
abaixo do limite mínimo constitucional em Manutenção e Desenvolvimento
do Ensino (MDE) ajudaram a reprovar as contas de 2011 do prefeito de
Pedra Lavrada. Com o de Curral de Cima o problema incluiu, além do MDE,
gastos insuficientes em Remuneração e Valorização do Magistério (RVM) e
ações de saúde pública. O conselheiro Umberto Porto foi relator desses
dois últimos processos e também cabem recursos contra ambas as decisões.
Na mesma
sessão, o TCE desaprovou, ainda, as contas de 2010 oriundas das Câmaras
Municipais de Gurinhém e Juru. No primeiro caso, o vereador Rozinaldo
Bezerra da Silva deve devolver R$ 18 mil aos cofres públicos por
remuneração recebida em excesso. No segundo, houve imputação do débito
de R$ 7.624,16 ao presidente Manoel Araújo por despesas não comprovadas
com recolhimento de contribuições previdenciárias, conforme entendimento
do relator Renato Sérgio Santiago Melo, do qual também cabem recursos.
Tiveram suas
contas aprovadas os prefeitos de Itapororoca (Erilson Cláudio Rodrigues,
2011), e São José do Bonfim (Esaú Rauel Araújo da Silva Nóbrega, 2011).
Também, as Câmaras de Várzea, Cuité de Mamanguape, Passagem, Nova
Palmeira e Catingueira. Foram adiados os julgamentos dos processos
atinentes às contas procedentes das Prefeituras de Santa Rita (2011) e
Pilar (2009).
Presidida pelo
conselheiro Fábio Nogueira, a sessão teve as participações, ainda, dos
conselheiros Arnóbio Viana e André Carlo Torres Pontes e a do auditor
Marcos Costa. O Ministério Público esteve representado pelo procurador
Marcílio Toscano Franca Filho.
Ascom
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