segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Mortalidade das mulheres brasileiras caiu 12% na última década

Imagem ilustrativa
A mortalidade das mulheres brasileiras caiu 12% na última década. A boa notícia faz parte de um estudo divulgado hoje pelo Ministério da Saúde.

Elas esticam, puxam, se exercitam, cuidam do corpo. A aula de alongamento é na cidade de Samambaia, perto de Brasília. Duas vezes por semana, a turma se reúne em um salão ao lado do posto de saúde. Dona Maria Cecília da Conceição tem artrose e pressão alta. Chegou ali por orientação da médica. "Fazendo exercícios ela disse que eu ia melhorar e eu estou melhorando", confirma a dona de casa.

E não são só os exercícios melhoram a vida das alunas. "Junta atividade física, mais amizade e mais controle de doença também", afirma a agente comunitária Solange de Souza.

Iniciativas como essa explicam, em parte, a queda da mortalidade entre as mulheres nos últimos dez anos. A pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a taxa caiu 12% em média, no Brasil. Houve redução em todas as regiões. A maior foi no Sul,14,6%. E a menor, na região Norte: 6,8%.

Trinta e quatro por cento das mulheres que morreram com mais de 30 anos, tiveram problemas cardiovasculares, como infarto ou AVC. Essas são as doenças que mais matam nessa faixa de idade. A segunda causa de mortes é o câncer e os três tipos que mais fazem vítimas são o de mama, de pulmão e o do colo do útero.

O Ministério da Saúde comemora a queda da mortalidade. Diz que o acesso aos medicamentos para doenças cardiovasculares foi ampliado e, no caso do câncer, o diagnóstico precoce tem ajudado a salvar vidas.


"Nós reduzimos a mortalidade pelo câncer do colo de útero. Nós precisamos reduzir ainda mais, sobretudo nas regiões norte e nordeste do país. E nós precisamos expandir o acesso ao diagnóstico para o câncer de mama", diz o ministro da saúde, Alexandre Padilha.

Na faixa etária entre 10 e 29 anos, a maioria das mortes é causada por acidentes ou por agessão.

As mortes de meninas menores de 10 anos são por complicações na gravidez da mãe ou por doenças no primeiro mês de vida.

G1

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