quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Neymar se redime, faz gol de pênalti e dá bi do Superclássico à Seleção


Nada melhor do que um pênalti após o outro... Depois de desperdiçar cobrança no empate por 1 a 1 com a Colômbia, em amistoso nos Estados Unidos, Neymar foi decisivo nesta quarta-feira e converteu a penalidade que tornou a seleção brasileira bicampeã do Superclássico das Américas. Após derrota por 2 a 1 no tempo normal, em La Bombonera, em Buenos Aires, o Brasil venceu por 4 a 3 nos pênaltis (veja as cobranças no vídeo).
- Acabei afundando o pé lá e mandei a bola longe. Agora, pude concluir bem e fazer o gol - disse Neymar após a partida, durante a comemoração no gramado.
Como tinha vencido por 2 a 1 em Goiânia, no último dia 19 de setembro, a Seleção jogava pelo empate nesta quarta-feira. Mas com direito a pênalti polêmico em favor dos “hermanos”, o time de Mano Menezes perdeu por 2 a 1, gols de Scocco, duas vezes, e Fred, descontando para o time verde e amarelo. Nas penalidades, porém, o Brasil afastou o fantasma da Copa América.
No ano passado, também na Argentina, a Seleção de Mano foi derrotada pelo Paraguai nas quartas de final, depois de desperdiçar quatro cobranças. Essa partida do Superclássico das Américas era para ter sido no dia 3 de outubro, em Resistencia, mas uma queda de energia no estádio Centenário fez o duelo ser adiado e transferido para Buenos Aires.

A seleção brasileira, com seu time principal, volta a campo apenas no dia 6 de fevereiro, contra a Inglaterra, no estádio de Wembley, em Londres. No próximo ano, o principal desafio do time verde e amarelo será a Copa das Confederações, que será realizada no Brasil, do dia 15 a 30 de junho.
Jogadores da Seleção fazem a festa com a taça do Superclássico no gramado da Bombonera (Foto: AP)
Brasil à vontade
Nem de longe a pressão em La Bombonera no duelo entre Argentina e Brasil era igual aos jogos do Boca Juniors, dono do estádio. Talvez por isso a seleção brasileira tenha se sentido tão à vontade nos primeiros minutos de partida. Com bom toque de bola, a equipe de Mano Menezes teve as melhores chances.
É verdade que quando tinha a bola, principalmente nas jogadas pelas laterais, a Argentina levava perigo. Mas, no geral, foram do Brasil das melhores chances. Ambas com Neymar. O atacante do Santos, mesmo sem ser brilhante, era a melhor válvula de escape diante da forte marcação dos “hermanos”.

Globo .com

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